“As empresas continuarão a pagar a taxa de IRC mais elevada da União Europeia”

Tiago Caiado Guerreiro, responsável pelo Departamento de Fiscal e Segurança Social da Caiado Guerreiro, foi convidado da Antena 1, RTP e jornal ECO para comentar algumas das medidas fiscais inscritas no Orçamento do Estado 2024.
Notícias 02/11/2023

O governo apresentou, no passado dia 10 de outubro, o Orçamento do Estado para 2024. O alívio fiscal em termos de IRS, de 1.300 milhões de euros, até ao 5º escalão, é uma das grandes medidas inscritas no documento. Há outras, no entanto, que importa realçar, como o aumento dos impostos indiretos, onde consta o aumento do imposto único de circulação, o IVA zero, o IRS jovem, a proposta da CIP que foi parcialmente aceite pelo Governo, e a ausência de medidas de apoio à empresas.

Tiago Caiado Guerreiro, responsável pelo Departamento de Fiscal e Segurança Social da Caiado Guerreiro, foi convidado da Antena 1, RTP e jornal ECO para comentar algumas das medidas fiscais inscritas no Orçamento do Estado 2024 e explica: “Não era imperativo acabar com o IVA zero no cabaz alimentar e este devia durar para sempre. Em Portugal há pobreza e há pessoas que não são consideradas pobres, mas que passam por imensas dificuldades, e o IVA zero continuaria a ser uma grande ajuda.

Para Tiago Caiado Guerreiro, “As empresas portuguesas continuarão a pagar a taxa de IRC mais elevada da União Europeia, de 31,5% e se pensarmos um pouco são as empresas que empregam as pessoas, que geram riqueza, que exportam, mas neste Orçamento do Estado não há qualquer medida de apoio relevante”, refere o fiscalista.

Leia ou assista na integra às entrevistas de Tiago Caiado Guerreiro:


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